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O CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA, nos parágrafos de 1066 a 1075 nos ensina que: A palavra “liturgia” é empregada, no Novo Testamento, para designar não somente a celebração do culto divino (5), mas também o anúncio do Evangelho (6) e a efetiva caridade. Em todas essas situações, trata-se do serviço de Deus e dos homens. Na celebração litúrgica, a Igreja é serva à imagem de seu Senhor, o único “Liturgo” (8), participando no seu sacerdócio (culto) profético (anúncio) e real (serviço da caridade): “Com razão, portanto, a liturgia é tida como o exercício do múnus sacerdotal de Jesus Cristo, no qual, mediante sinais sensíveis, é significada e, de modo peculiar a cada sinal, realizada a santificação do homem, e é exercido o culto público integral pelo corpo místico de Cristo, cabeça e membros. Disto decorre que toda a celebração litúrgica, como obra de Cristo sacerdote e de seu corpo que é a igreja, é ação sagrada por excelência, e nenhuma outra ação da Igreja iguala sua eficiência, em grau e qualidade (9).